Hipotireodismo
Já tem um tempinho que venho sentindo um cansaço anormal. Atividades rotineiras me deixavam exausta.Como minha genética por parte de pai é 90% de cardiopatas resolvi procurar um cardiologista.
Fiz eletro e tudo parecia normal. Então me pediu uns exames de sangue.
E de acordo com os resultados, estou com Hipotireoidismo. Voltei ao médico e ele me receitou dois medicamentos , dizendo que no máximo em 40 dias vou estar me sentindo muito melhor.
Na correria do dia a dia acabamos deixando nossa saúde de lado.
Achei um texto na net que fala sobre a doença e vou postar aqui, de forma resumida para esclarecer melhor.
Hipotireoidismo
É caracterizado pela diminuição ou pela baixa produção dos hormônios T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina). Afeta cerca de 1% a 3% da população geral, sendo problema médico comum. É mais freqüente entre as mulheres, em uma proporção de 4 para 1 em relação aos homens. A faixa etária de maior incidência é de 40 a 60 anos. Pesquisas estimam a existência de aproximadamente 5 milhões de brasileiros com hipotireoidismo. "A grande maioria não foi ainda diagnosticada", alerta a médica Ivana Victória.
As causas mais comuns do hipotireoidismo são a inflamação crônica da tireóide (chamada tireoidite ou doença de Hashimoto), as manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e as de decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa. A doença de Hashimoto tem traços genéticos e caracteriza-se pela produção exagerada de anticorpos pelo sistema imunológico que agridem a própria glândula. É uma doença auto-imune que provoca a diminuição da capacidade funcional da glândula.
Uma causa comum em décadas passadas, mas rara nos dias de hoje, é deficiência de iodo no organismo (necessário para a produção dos hormônios tireoideanos). Os produtores de sal são obrigados, por lei, a adicionar iodo ao produto industrializado. "É uma maneira barata e simples de repor o iodo e evitar o hipotireoidismo devido à sua deficiência", comenta a médica.
Sinais e Sintomas
Um grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade. Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados.
"O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado".
Efeitos pelo Corpo
CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos cardíacos
Cérebro: Dificuldade de concentração e depressãO
APARELHO DIGESTIVO: Constipação intestinal (prisão de ventre).
MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.
RINS: Retenção de líquidos, levando à edema das pálpebras, principalmente pela manhã.
FÍGADO: Diminuição do metabolismo do colesterol com aumento dos seus
níveis sangüíneos.
ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações menstruais, abortos naturais e infertilidade.
PELE E CABELO: Queda de cabelos, ressecamento da pele.
OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos lentos, discreto ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo e dores articulares.
Diagnóstico e Tratamento
O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue e é tratável. O teste identifica se há níveis baixos do hormônio T4 e níveis elevados do hormônio TSH. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da doença de Hashimoto.
O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. "É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio", reforça a Dra. Ivana Victória.
Pesquisas recentes indicam que um excesso de hormônios tireoideanos pode causar perda excessiva de cálcio nos ossos, com risco aumentado para a osteoporose. "Sobretudo em pacientes com doenças cardíacas, a dosagem certa é extremamente importante. Mesmo uma dose pouco excessiva nesses pacientes pode aumentar o risco de arritmias ou piora de angina", alerta.
Na Gravidez
Mulheres que engravidam durante o tratamento podem ficar tranqüilas, já que o medicamento reproduz com precisão o hormônio secretado naturalmente pela própria glândula, quando não há disfunção. "É importante, consultar seu médico, já que a dosagem do T4 pode necessitar de ajuste durante a gravidez", orienta.
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3563870341201785818
Já tem um tempinho que venho sentindo um cansaço anormal. Atividades rotineiras me deixavam exausta.Como minha genética por parte de pai é 90% de cardiopatas resolvi procurar um cardiologista.
Fiz eletro e tudo parecia normal. Então me pediu uns exames de sangue.
E de acordo com os resultados, estou com Hipotireoidismo. Voltei ao médico e ele me receitou dois medicamentos , dizendo que no máximo em 40 dias vou estar me sentindo muito melhor.
Na correria do dia a dia acabamos deixando nossa saúde de lado.
Achei um texto na net que fala sobre a doença e vou postar aqui, de forma resumida para esclarecer melhor.
Hipotireoidismo
É caracterizado pela diminuição ou pela baixa produção dos hormônios T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina). Afeta cerca de 1% a 3% da população geral, sendo problema médico comum. É mais freqüente entre as mulheres, em uma proporção de 4 para 1 em relação aos homens. A faixa etária de maior incidência é de 40 a 60 anos. Pesquisas estimam a existência de aproximadamente 5 milhões de brasileiros com hipotireoidismo. "A grande maioria não foi ainda diagnosticada", alerta a médica Ivana Victória.
As causas mais comuns do hipotireoidismo são a inflamação crônica da tireóide (chamada tireoidite ou doença de Hashimoto), as manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e as de decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa. A doença de Hashimoto tem traços genéticos e caracteriza-se pela produção exagerada de anticorpos pelo sistema imunológico que agridem a própria glândula. É uma doença auto-imune que provoca a diminuição da capacidade funcional da glândula.
Uma causa comum em décadas passadas, mas rara nos dias de hoje, é deficiência de iodo no organismo (necessário para a produção dos hormônios tireoideanos). Os produtores de sal são obrigados, por lei, a adicionar iodo ao produto industrializado. "É uma maneira barata e simples de repor o iodo e evitar o hipotireoidismo devido à sua deficiência", comenta a médica.
Um grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade. Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados.
"O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado".
Efeitos pelo Corpo
CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos cardíacos
Cérebro: Dificuldade de concentração e depressãO
APARELHO DIGESTIVO: Constipação intestinal (prisão de ventre).
MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.
RINS: Retenção de líquidos, levando à edema das pálpebras, principalmente pela manhã.
FÍGADO: Diminuição do metabolismo do colesterol com aumento dos seus
níveis sangüíneos.
ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações menstruais, abortos naturais e infertilidade.
PELE E CABELO: Queda de cabelos, ressecamento da pele.
OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos lentos, discreto ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo e dores articulares.
Diagnóstico e Tratamento
O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue e é tratável. O teste identifica se há níveis baixos do hormônio T4 e níveis elevados do hormônio TSH. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da doença de Hashimoto.
O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. "É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio", reforça a Dra. Ivana Victória.
Pesquisas recentes indicam que um excesso de hormônios tireoideanos pode causar perda excessiva de cálcio nos ossos, com risco aumentado para a osteoporose. "Sobretudo em pacientes com doenças cardíacas, a dosagem certa é extremamente importante. Mesmo uma dose pouco excessiva nesses pacientes pode aumentar o risco de arritmias ou piora de angina", alerta.
Na Gravidez
Mulheres que engravidam durante o tratamento podem ficar tranqüilas, já que o medicamento reproduz com precisão o hormônio secretado naturalmente pela própria glândula, quando não há disfunção. "É importante, consultar seu médico, já que a dosagem do T4 pode necessitar de ajuste durante a gravidez", orienta.
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